NOTICÍA

Agrovete organiza dia de campo de cereais

03 Jun 2015

A Agrovete realizou, a 22 de maio, um dia de campo de cereais subordinado ao tema: “A qualidade da semente certificada e a sua viabilização em sequeiro e regadio”

Esta atividade realizou-se nas zonas envolventes de Beja e Serpa e contoucom a participação de mais de 180 agricultores oriundos das regiões centro e sul do país. O local de encontro – campo de ensaios do COTR, na Quinta da Saúde em Beja – permitiu analisar o potencial e adaptação de variedades de trigo mole, tradicionais e híbridos em regadio. Com este ensaio – realizado pelo terceiro ano consecutivo – pretende-se verificar a viabilidade de novas variedades a introduzir futuramente no circuito comercial. O grupo teve de seguida oportunidade de visitar o pivô de Eugénio Tavares de Almeida na Quinta do Morgado em Serpa onde foi possível observar as culturas de trigo convencional, trigo híbrido, tritordeum e trigo rijo em regadio, bem como trigo mole em sequeiro e regadio. Antes do almoço ocorreram as palestras sob o tema “A qualidade da semente certificada e a sua viabilização em sequeiro e regadio”, com as intervenções de:

- Eng.º Luis Fuentes Gómez – Técnico ANOVE – Espanha
- Eng.º Benvindo Maçãs – Director INIAV – Elvas
- Eng.º José Palha – Presidente ANPOC

Estas comunicações foram de vital importância de forma reforçar a mais valia – em termos económicos e de qualidade – que a utilização de semente certificada permite gerar quando comparada com semente não certificada. Um outro ponto a reforçar prende-se com o aspecto legal resultante da transposição da legislação comunitária relativa à percentagem de utilização da semente certificada. Foram ainda apresentados alguns exemplos práticos da viabilidade financeira da utilização de semente certificada, bem como alguns estudos demonstrativos da rentabilidade da cultura de cereais em Portugal. Como não poderia deixar de ser, o evento terminou com um agradável almoço convívio com a participação do accionista Dr. Pedro Ferraz da Costa que reforçou a sua confiança na capacidade dos agricultores portugueses e no potencial da agricultura portuguesa para o equilíbrio da balança comercial.