Os deputados do Parlamento Europeu aprovaram já neste mês de julho a proposta da Comissão que preconizava o adiamento dos prazos de 30 de junho e 31 de dezembro de 2020 para a produção e colocação no mercado de motores de transição abaixo de 56kW e acima de 130kW para máquinas não rodoviárias e tratores. Os prazos de transição da Fase V de emissões de escape foram assim adiados por um ano.
As várias associações europeias construtoras e comercializadoras de máquinas agrícolas congratulam-se com esta decisão, afirmando Jérôme Bandry, secretário-geral do Comité Europeu de Máquinas Agrícolas (CEMA), que a votação do Parlamento “foi vital para evitar mais danos económicos causados pela Covid-19 às nossas indústrias de transformação e proteger milhares de empregos qualificados que delas dependem".
“Neutra do ponto de vista ambiental, esta medida não suavizará o rigor da legislação europeia. Em vez disso, dará à nossa indústria o tempo necessário para instalar os motores de transição já adquiridos nas máquinas, colocá-los no mercado e estar em conformidade com os requisitos cada vez mais exigentes. Em contraste, a inação levaria ao desperdício desnecessário de matérias-primas e recursos, além dos custos financeiros”, comentou ainda este dirigente do CEMA.
O sector convida a Comissão Europeua a continuar a supervisar o efeito da Covid-19 na indústria e a realizar uma avaliação oportuna do seu impacto, apresentando um novo relatório ao Parlamento e tomando, se for necessário, novas medidas legislativas.
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