Nova processadora John Deere Série G apresentada pela Pinto & Cruz

26 Abr 2016
Nova processadora John Deere Série G apresentada pela Pinto & Cruz

No final de 2015 a John Deere iniciou a produção da nova Série G de máquinas florestais que engloba as processadoras (harvesters) 1270 e 1470G e o autocarregador (forwarder) 1910G.

Já no decorrer de 2016 uma processadora John Deere acompanhada por um técnico da marca, iniciou um tour europeu de apresentação que passou pelos países escandinavos, Europa Ocidental e chega agora a Portugal. 

Assim, a 20 e 21 de abril o importador nacional dos produtos florestais da John Deere - Pinto & Cruz - apresentou aos empreiteiros florestais portugueses esta grande novidade John Deere, a nova processadora 1270 da Série G!

Para tal, preparou uma área de demonstração em Foros do Arrão, no concelho de Ponte de Sor, e para que todos os convidados pudessem ser perfeitamente atendidos dividiu-os por dois grupos. Um com maior predominância dos empreiteiros nortenhos a 20 de Abril (cerca de 30 pessoas) e outro com maior domínio de gente do Sul no dia seguinte (perto de 50 convidados).

A apresentação da máquina ficou a cargo de Jacinto Pereira, responsável técnico da área florestal da Pinto & Cruz, que destacou todos os pontos-chave desta interessante máquina.

Emissões reduzidas, mais potência disponível e novo sistema de controlo
As máquinas florestais John Deere equipam agora com os motores respeitadores das regras de emissões Tier 4 Final. Os novos motores de 6 cilindros, 9 litros e 272 CV de potência, contam com Filtro de Partículas Diesel (DPF) e Catalizador de Oxidação Diesel (DOC), assim como com Redução Catalítica Seletiva (SCR). No entanto, o cumprimento destas regras de emissões mais apertadas não comprometeram a potência da máquina disponível. Alcançado-se agora um rendimento mais destacado do que nas máquinas anteriores. E, ainda que se tenha aumentado a área de acionamento da máquina, isso não comprometeu a visibilidade para a área de trabalho. Como nos contou Jacinto Pereira “a nova Série G conta com um sistema de controlo completamente novo aumentando a capacidade de processamento. Os módulos de controlo são também novos e a cablagem foi toda revista tornando-se agora mais fiável”. E continuou “esta máquina tem uma excelente acessibilidade para manutenção, facilidade a nível de diagnóstico. Agora conseguimos levar a cabo muito mais testes a bordo, sem necessidade de ferramentas de trabalho dispendiosas. O computador dá-nos acesso a informação para medição, afinação, ajustes hidráulicos, potência de tração e hidráulica de trabalho”. 

6 ou 8 rodas, a decisão está no terreno!
A nova 1270G pode equipar com 6 rodas ou, num chassis mais longo, com 8 rodas.A opção depende do terreno onde a máquina irá predominantemente operar. Em grandes declives a máquina de 8 rodas torna-se essencial, não só porque terá mais capacidade de avanço, mas também porque garantirá uma maior estabilidade e uma menor pressão sobre o terreno. A máquina apresentada em Portugal contava com 8 rodas.

Hugo Fernandes faz o balanço
No final da apresentação, Hugo Fernandes, responsável pela área florestal na Pinto & Cruz, fez o balanço dos três anos de ligação entre a John Deere e a Pinto & Cruz: “A ligação com a John Deere está a ser muito satisfatória. Já operávamos no sector florestal através da Jonsered, mas de outra forma, já que nos pequenos equipamentos temos agentes e não actuávamos diretamente junto do empreiteiro florestal. Por isso, no primeiro ano fizemos essencialmente prospecção, dando-nos a conhecer junto dos potenciais clientes. Nestes últimos dois anos, temos já levado a cabo um verdadeiro trabalho comercial que nos tem proporcionado bons frutos. O sector florestal é estável economicamente e não sofre com as crises como por exemplo o sector da construção. Os profissionais do sector estão tranquilos… e nós com eles!

Máquinas usadas predominam no mercado português
Conforme nos contou Hugo Fernandes, o nosso mercado florestal é predominantemente orientado para equipamentos usados. O custo de uma máquina que pode ser recondicionada na Pinto & Cruz em Portugal depois de 5 ou 7 anos de trabalho na Escandinávia é de cerca de um terço face ao de uma máquina nova. E é com base nesta proposta económica que a maior parte dos empreiteiros decide a compra. A divisão florestal da Pinto & Cruz opera a partir do Porto (para o Norte) e de Benavente (para o Sul) e conta com quatro viaturas de assistência. O recondicionamento das máquinas é feito nas oficinas de Benavente. De referir que a Pinto & Cruz está a recrutar e a formar pessoas para o seu departamento florestal.